Thursday, August 26, 2010

El Amor Después del Amor (I)

Por quantas vezes você ouve "eu te amo" nos dias de hoje?
A palavra "amor", cuja terminação completa tantas palavras contraditórias, vem sido utilizada - ou melhor, vilipendiada - através dos tempos e é, cada vez mais, sub ou superdimensionada por nossa sociedade moderna.
Não, não falo do recurso utilizado em forma de agradecimento ou apreço por alguma coisa como, por exemplo: "Que golaço do Fred! Eu amo esse cara!" ou "nossa, como eu amo torta de jiló!". Neste sentido, o "eu amo - eu te amo" já faz parte de nosso vocabulário como figura de linguagem.
Na verdade, quase versando um contrato, quando alguém diz "eu te amo", como em um relacionamento hetero ou homossexual, talvez seja a última e derradeira deixa para a aferição da reciprocidade, para que este sentimento permaneça "saudável", de certa forma.
E qualquer amor não correspondido é mais suscetível a distorções graves (como os que servem de gatilho para o desenvolvimento de alguma sociopatia) que os mantenedores de alguma reciprocidade, ou que pelo menos atingiu este nível pelo menos alguma vez no passado.
Mas, realmente, existem aqueles que amam demais. Que se apaixonam demais. E que, naturalmente sofrem demais. Na mesma medida, existem os que amam de menos ou, pelo menos, se entregam de menos. Diz a sabedoria popular que tudo em excesso é prejudicial. Talvez seja. Saber dosar, saber amar, saber “não amar”, é uma arte às vezes difícil de ser compreendida e mais ainda em ser praticada.
Da prática e compreensão falarei outra hora...

6 comments:

Anonymous said...

Não existe receita para amar, não é verdade? Você ama e pronto. E que se dane o que os outros pensam. Não tem importância.

Você demorou a atualizar, pensei que tinha desistido de novo!

Beijão,

Anonymous said...

Oi gatão! Adorei seu blog!
Vamos nos ver sempre na UFRJ, hein?
Beijocas!

Manu

Anonymous said...

Por usarem errôneamente a frase, por medirem a quantidade que julgam certo dar e por menosprezarem esse sentimento quando demonstrado a si (quando não há o interesse de corresponder), que essa geração é a geração incompreendida, mal amada, frustrada e perdida. Esse é só mais um círculo vicioso com o qual teremos que conviver.

... E eu só passei pra dizer:
Oi, estive por aqui! ^^ Beijos


Lu

Anonymous said...

Porra, Márcio! Blog?! Não acredito... isso é tão 2002! Assim você racha minha cara de vergonha.

Pelo menos parece que você desistiu de postar por um tempo. :-)

Abracetas,

Fernando "Zazu"

P.S. Fito Paez é o Nando Reis com vidro elétrico.

Anonymous said...

Eu deveria vir com uma faixa de advertência, sou intensa em tudo que faço. Quando amo me entrego, não me importo em recolher os cacos depois.

Sandrinha

Caucuz said...

Daqui a pouco vai fazer um ano que vc não atualiza essa bagaça! E aí PG?! Cade o seu "eu lírico"?